Um belo dia, você se depara com ela.
Branca.
Com um traço piscando.
Pisca pisca pisca e pisca.
Você levanta. Dá uma volta.
Volta. Senta.
Levanta.
Volta.
Abre outra janela.
Entra em alguma rede social.
Bisbilhota a vida de várias pessoas.
Esquece da tela branca.
Lembra da tela.
Volta pra ela.
A tela. Que vai. Que volta.
Mentira!
Ela sempre esteve ali.
Está.
E se depender de você vai ficar lá.
Até que após algumas horas.
Você descobre como acabar com ela.
Desliga o computador.
Sem culpa, sem desculpa.
Amanhã é outro dia.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
domingo, 4 de agosto de 2013
A sutileza não está nos olhos de quem diz que algo é doce ou salgado, mas sim no sabor de quem experimenta, que consegue ter a sensibilidade de sentir o cheiro.
A aparência, o que está cobrindo, não mostra o que se é em essência.
Somos muito mais do que enxergam. Do que escutam. Ou que imaginam.
Somos feitos de sonhos, gestos escondidos, pensamentos perdidos.
Façamos um pouco de força para perceber que tudo é muito mais sensível e sutil do que parece.
Fique em silêncio e apenas sinta o perfume doce. Ou preste atenção num gesto de carinho.
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