domingo, 22 de julho de 2012

O quanto perdemos para ganhar....

Existe aquela frase de que é preciso abrir mão de muitas coisas para chegarmos onde queremos... Mas a vezes me questiono até que ponto ou o quanto vale a pena abrir mão de certas coisas para realizar um sonho ou um ideal. Eu mesma já abri mão de várias coisas por planos que não se concretizaram, ou que quando aconteceram, não eram como eu esperava que fosse.

Sempre vamos nos perguntar: como ter certeza de nossas escolhas, como filtrar o que deve ou não ser descartado. É fato que quando escolhemos um caminho, estamos abrindo mão de outro. A questão é: nunca teremos certeza sobre as nossas escolhas, e nunca saberemos se elas foram as melhores...

Nem sempre autoconfiança ou muita certeza vai nos trazer garantias e satisfação. Hoje eu tento sempre transformar minhas escolhas, tornando-as mais alegres e menos sensatas... não necessariamente nesta ordem.

 O mais difícil é encarar os erros e voltar atrás. É admitir que o que foi panejado, não é necessariamente o melhor para si. Cada um sabe de sua história, de suas decisões. Porém, não podemos acreditar que sempre teremos tempo para voltar atrás, mas também quem vai afirmar que não podemos  voltar? Tudo depende de nós, e muitas vezes do outro. 

Acredito que quase sempre nossas escolhas vão atingir outras pessoas, como amigos, familiares, amores...E tem vezes que não teremos dimensão do quão nossas decisões vão afetar alguém, ou do quanto o caminho trilhado por outra pessoa vai nos atingir.

O importante é pensar muito sobre o caminho que vamos escolher, ou simplesmente não pensar nas consequências dessas escolhas.  Apenas sorrir quando algo não sair como programamos, e tentar conter as lágrimas... ou então deixá-las contornar nosso rosto. Não há certezas, e se pararmos para refletir, não há escolha certa ou um caminho confiável. A certeza é apenas uma utopia. 

Confiar em si mesmo e seguir o coração podem apenas trazer um conforto. O mais sensato é não desistir e não ter medo de voltar atrás, mesmo que não se tenha mais tempo. E se o tempo tiver acabado, entender que as vezes é preciso voltar e recomeçar do zero, ou do ponto onde paramos. O segredo é não ter medo de admitir o erro, ao menos para si mesmo, e acima de tudo, aprender a desculpar-se, mesmo quando a escolha não tem desculpa.


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Carta para Cíntia

Querida Amiga Cíntia,

As nossas vidas andam corridas e os nossos planos e sonhos consumindo nosso tempo. E quem disse que isso é ruim? 
Nada do que eu escrever aqui, vai expressar minha admiração e carinho por você. Nossas vidas se cruzaram no momento certo, onde ambas buscavam encontrar algo  que não sabiam o que era. Talvez procurávamos uma a  outra. Pois cada vez que me lembro de ti, abre-se um sorriso em meu rosto. Os momentos que passamos juntas, foram poucos, mas tão intensos que valeram por anos e anos de convivência. Afinal, quantas amigas conseguem acordar chorando de rir em um Hostel no Rio de Janeiro? Quantas amigas trocam experiências de vida e sonham com um futuro melhor conversando em um banheiro coletivo?

Essa é a graça da vida. Essa é a Cíntia que conheci e guardo no meu coração. Apesar dos planos, nossos caminhos não se cruzaram de novo, talvez porque ainda não seja a hora certa. E porque não é preciso estar perto geograficamente para amar um amigo e apoiá-lo nos momentos ruins. 

Teu aniversário passou  não consegui te dar os parabéns. Nem por escrito ou pessoalmente, mas permaneci te enviando todo carinho e amor que tenho por você. 

Continue iluminando os dias de quem tem a oportunidade de estar ao teu lado pessoalmente. E saibas que estás comigo em meu coração e memória, e teu sorriso está marcado em minha alma. Para toda a eternidade.
Te adoro de coração amiga linda.

Abraços Esmagadores...
Ka