sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A beleza e a tristeza das relações

Das coisas mais interessantes de ver e sentir, sempre destaco a relação que criamos com as pessoas. Independente do tempo, com ou sem vínculo... é bárbaro ver que em cada relação existe uma natureza muito particular, uma sutiliza que em diversos momentos torna-se sublime.

Sempre acreditei que toda relação é uma troca. Por isso sempre que me criticam por estar fazendo demais, repito essa frase que tornou-se meu mantra nas últimas semanas. Amizade é troca, retorno, retribuição... chame do que quiser. Mas sem isso, ela não funciona. Claro que sempre existem valores agregados, como o velho e bom perdão. Que por diversas vezes vem com cicatrizes e um aprendizado importante.

Você se dedica as pessoas pelo simples fato de querer, sem um sentido sensato, concreto. E de repente, a retribuição é tão especial que torna um momento simples, em uma troca especial. De risos, experiências, desabafos, sonhos. E não tem nada no mundo que pague e apague estes momentos. Relação é isso também.

Mas existem partes que são tristes, ou nos fazem tristes. Ou tornam um momento tão esperado em tristeza.
De repente você espera ver aquela pessoa e quando vê, percebe que por uma frase que representa todo um pensamento, aquele momento que era para ser bom, torna-se ruim. É a velha e boa decepção, acompanhada da frustração. Aquela pessoa, passa a ser então uma dúvida. Dúvida do que você quer, e as vezes de quem realmente se quer.

E assim, multiplicamos esses momentos, guardamos, assimilamos. E tocamos em frente. Buscando viver de um jeito diferente e igual. E eu, busco aprender. Com alegrias e tristezas. Registrando e refletindo a beleza e a tristeza que acompanham cada relação que cultivo.


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