domingo, 12 de junho de 2011

Tem dias que não existem palavras que expressem o que estamos sentindo. Estou assim hoje... Vou confessar que quase sempre sou assim (rs). Estou feliz pelas mudanças que tem acontecido, mas ao mesmo tempo, existe algo que ainda me faz ter vontade de chorar, de ficar quietinha no meu canto. Não sei como explicar, ou até acho que posso saber: meu inconsciente boicotando minha felicidade.

Estive com meu pai durante a tarde... apesar do excesso de coisas para fazer e estudar, me dei uma tarde de ócio de presente. Dia dos namorados com o meu pai foi a melhor opção... curti ele, tive um colo, conversei, relembrei tempos que estavam em um canto da memória. Percebi que meu Paulista de Birigui vale mais que qualquer outro homem que eu já tenha conhecido. Meu pai tem diversos defeitos, como todo ser humano, mas faz alguns anos que parei de me preocupar com eles. Meu foco é nas suas qualidades, na beleza da sua ingenuidade de acreditar que seus filhos são perfeitos.

Quantas pessoas ficam reclamando dos seus pais e perdem um tempo precioso com isso. Pais não mudam porque os filhos querem, mudam quando precisam. Aceite-mos nossos pais como são, pois é assim que deve ser. Que o foco nos momentos familiares sejam sempre as qualidades e o amor, sendo este último representado sempre de uma maneira peculiar, mas sempre sincera. Eu sei o quanto meu pai me ama quando ele repete mil vezes para eu olhar para os dois lados da rua quando atravessá-la. Isso me irrita, mas eu amo. É a maneira dele de dizer "te amo", e eu levei muito tempo reclamando que ele não diz "te amo", mas ele sempre disse, do seu jeito!

Encerrando o assunto porque o dever me chama, deixo esse vídeo de Something, com o Paul McCartney e o Eric Clapton(pude assistir os dois ao vivo) uma das músicas da minha vida, para fechar o dia com a sensação de leveza e prazer que a música nos traz.

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